segunda-feira, 8 de junho de 2009

Erros constantes


Erros constantes:

* Planos ou projetos para o futuro (Você conhece alguém que faz planos para o passado? Só se for o Michael J. Fox no filme "De volta para o Futuro").
* Criar novos empregos (Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho?).
* Habitat natural (Todo habitat é natural; consulte um dicionário).
* Prefeitura Municipal (No Brasil, só existe prefeitura nos municípios. Aliás, ainda bem!).
* Conviver junto (É possível conviver separadamente?).
* Sua autobiografia (Se é autobiografia, já é sua).
* Sorriso nos lábios (Já viu sorriso no umbigo?).
* Goteira no teto (No chão é impossível!).
* Estrelas do céu (Paramos a noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do mar).
* General do Exercito (Só existem generais no Exército.).
* Brigadeiro da Aeronáutica (Só existem brigadeiros na Aeronáutica.).
* Almirante da Marinha (Só existem almirantes na Marinha.).
* Labaredas de fogo (De que mais as labaredas poderiam ser? De água!).
* Pequenos detalhes (Existem grandes detalhes?).
* Despesas com gastos (Despesas e gastos são sinônimos!).
* Encarar de frente (Até onde sei, você conhece alguém que encara de costas ou de lado?).
* Ganhar grátis. (Alguém ganha pagando?).
* Países do mundo. (E de onde mais podem ser os países?).
* Viúva do falecido. (Até onde eu sei, não pode haver viúva se não houver um falecido.).
Abraços.

Fim
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A MÃE do PAC-
À medida que o nome da "mãe do PAC" ganha corpo nas pesquisas, Lula e o PT deixam de se preocupar apenas com a campanha e os cenários eleitorais para discutir também o loteamento de espaços num governo Dilma Rousseff. Isso é colocar o carro à frente dos bois, dirá o leitor, já que a ministra ainda não tem nem a metade das intenções de voto do principal adversário. Para os interessados, porém, são medidas de precaução, naturais diante da artificialidade com que a candidatura foi concebida. Em boa medida, Dilma entrou e cresceu no governo federal por acaso. Assumiu a pasta de Minas e Energia só porque, na última hora, ruiu um acordo com o PMDB. Foi para a Casa Civil só porque José Dirceu não resistiu ao mensalão. Ela não teve de passar pelo crivo dos políticos ou da sociedade civil. Jamais disputou eleição. Nunca se interessou pelas atividades internas do PT (possivelmente estaria até hoje no PDT, se os brizolistas não tivessem rompido com o governo gaúcho do petista Olívio Dutra, no qual era secretária). O tempo todo foi Lula quem a bancou. Por isso, dentro da enorme e heterogênea aliança que a defende para a Presidência, poucos sabem de fato quem ela é, o que pensa e, sobretudo, como reagiria no poder. Daí a preocupação de garantir um "fio-terra" lulista para o caso de vitória. Nos últimos dias, aumentaram os sinais de que Dilma será cercada de pessoas do círculo de confiança de Lula e do PT. O chefe de gabinete Gilberto Carvalho, por muito tempo cotado para presidir o partido, e o ex-ministro Antonio Palocci, que ensaiou se candidatar ao governo de São Paulo, permaneceriam no Planalto em 2010 a fim de assegurar posições em 2011. O PT, também, opera uma inédita pacificação das correntes internas. Unidas, elas teriam mais condições de negociar cargos, verbas e projetos com a eventual presidente. O senão é que Dilma, animada, também já quer escolher os seus.

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